"O rei tinha um pesar como uma nuvem negra,
que não o deixava pensar.E, quando não pensamos, tudo corre mal:as estradas retorcem-se, as pontes caem,os barcos perdem as mercadorias…Os secretários chegavam ao palácio,dia sim, dia também,com as suas pastas cheias de problemas;mas da cabeça do reinão saía nada de nada."
"Nesta história, a autora destaca o valor da cozinha tradicional, sem artifícios mas com um especial «savoir faire» e, sobretudo, com muito amor, como sempre fizeram as mães e as avós. Sabores e odores que nos acompanham, capazes de nos fazerem emocionar só de nos lembrarmos, como acontece ao rei desta história. Nem os ingredientes mais exóticos, nem as receitas mais sofisticadas dos grandes chef conseguem que o rei esqueça a sua tristeza e a sua apatia para assim ter força para enfrentar os assuntos do palácio (que iam mal e devagar).
"A cozinheira do rei" embrenha-nos num mundo de cores, sabores e odores caraterísticos da cozinha tradicional, feita em lume brando, com amor e produtos da terra.
Uma história que respira otimismo por todos os poros e que nos ensina a valorizar a cozinha, não só como base da nossa cultura, mas como parte da nossa vida, das nossas emoções e das nossas lembranças."
Texto: Soledad Felloza
Ilustração: Sandra de la Prada
Tradução: Elisabete Ramos
Edição: OQO
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