Texto: Sandra Siemens | Iustração: Bea Lozano
Tradução: Susana Cardoso Ferreira | Edição: Fábula
Todas as famílias conservam
objetos mais ou menos
interditos ou sacralizados, que
transportam a memória de
outros tempos. A sua existência
parece destinar-se a fazer de
registo de vidas e
acontecimentos passados e a
criar elos entre as gerações.
Mas a sua história nem sempre
é contada e o sentido da sua
preservação só vai sendo
revelado aos poucos. Não são
objetos de valor material, mas
de valor sentimental.
O que faz na gaveta dos talheres uma colher que não pode ser usada? Talvez esteja só à espera de alguém que conte a sua história. Além de utilidade prática, alguns objetos têm histórias secretas, que vão passando de geração em geração, alimentando o seu valor afetivo e criando elos que duram para sempre.