Certo dia, o vento desapareceu e uma nuvem instalou-se no céu, mesmo por
cima de uma estrada. E assim permaneceu, estática, dias a fio. O
fenómeno depressa chamou a atenção de toda a gente. Seria milagre,
prenúncio de catástrofe ou somente poluição? As teorias
multiplicaram-se, e a discórdia não tardou. Até que, um dia, a
desconcertante ordem natural das coisas acabou por se impor…
Este texto alegórico de Rita Canas Mendes, com ilustrações de João Fazenda, oferece ao leitor uma oportunidade para reflectir sobre os tempos modernos.
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