domingo, 31 de maio de 2020

1 de junho - Dia Mundial da Criança

Foto grupo da Educadora Manuela *

"As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações..."
 In: "O Principezinho", Antoine de Saint - Exupéry

* Foto do Prémio "Maleta da Marieta" - 2012 (grupo da Educadora Manuela N.)

quinta-feira, 28 de maio de 2020

"Corre, corre, cabacinha"

                             
"Era uma vez uma velha muito velha, mãe de muitos filhos e avó de muitos netos. Vivia numa casa escondida na floresta, sabia como ninguém fazer pão de ló, arroz-doce, coscorões e papas de farinha com mel.(...)"
 
Esta história tradicional portuguesa é uma das retomadas por Alice Vieira, que recuperam criteriosamente narrativas populares orais. A ilustração é de qualidade em todos os volumes, que têm o formato e as características do álbum. Se lidos em voz alta, estes recontos conquistam o ouvido e a atenção dos mais pequenos, em especial pela arte com que são recuperados aspectos fundamentais da narrativa oral tradicional, como a constância das fórmulas introdutórias, a reiteração dos verbos de acção, as frases de forte acento rítmico, as rimas internas e a prosa entremeada de pequenos textos em verso.
É história  muito popular que tem a ver com a esperteza de uma velha avó, que consegue escapar a um lobo esfomeado.

Texto: Alice Vieira
Ilustração: José Miguel Ribeiro
Edição: Caminho


CORRE,CORRE CABACINHA História Tradicional Portuguesa In: Flashart


A partir dos 4/5 anos, com apoio de um adulto

quarta-feira, 27 de maio de 2020

"A lagartinha muito comilona"

"À luz da Lua, um pequenino ovo descansava numa folha. Num domingo de manhã o sol quente chegou e PLOC!..., de dentro do ovo saiu uma lagartinha magra e esfomeada." 

Eric Carle concebeu este livro em 1969, apesar da passagem do tempo, ele mantém toda a sua frescura e actualidade, sendo uma das obras mais conhecidas do autor: foi traduzida em mais de 30 línguas e vendida a mais de vinte milhões de pessoas em todo o mundo. O ciclo vital de uma lagarta, desde que sai do casulo até se transformar numa borboleta, é o fio condutor da história. Seguindo a narrativa, os leitores percorrem assim os dias da semana, os números e conhecem um amplo sortido de frutas e outros manjares gulosos. O curso da natureza faz com que a pequena lagarta cresça consideravelmente até ao momento em que constrói o casulo e se dá, posteriormente, a metamorfose. Nas páginas centrais do livro destaca-se ainda o baixo-relevo, através do qual se representam partes da lagarta durante a progressiva ingestão de comida. 

 A natureza é um elemento de referência constante na obra de Eric Carle, que também introduz conceitos de utilidade para que as crianças aprendam a mover-se no mundo que as rodeia. A técnica da colagem é outro dos recursos deste autor, que utiliza um método muito pessoal, à base de papéis pintados à mão que depois transforma em imagens cheias de cor. 

Autor: Eric Carle
Edição: Kalandraka

Temática: o ciclo vital, as cores, os números, os dias da semana, os alimentos  
Idade recomendada: primeiros leitores 
Aplicações: conhecer a natureza; a metamorfose; adquirir vocabulário; outros 

PROPOSTA DE ATIVIDADE
Monotipia simétrica - pintura surpresa (borboleta)

Dobrar uma folha ao meio;
Abrir o colocar pingos de tinta apenas de um lado da folha;
Fechar a folha e espalhar com a ajuda das mãos a tinta;
Abrir devagar e colocar a secar.

Vamos fazer uma surpreendente borboleta colorida!...

segunda-feira, 25 de maio de 2020

"O sapato que miava"

                                      "Dona Velha
                                       tinha um gato:
                                                    era um gato bem gatinho,
                                                    era um gato riscadinho,
                                                    chamado gato Deodato.

                                                    Dona Velha também 
                                                    tinha um velho par
                                                    de sapatos.

                                                    Eram sapatos 
                                                    enormes, bem macios.

                                                    Eram sapatos bem
                                                    velhos, os tais sapatos 
                                                    da velha, Dona Velha,
                                                    a do gato.

                                                    Aquela velha que
                                                    tinha dois sapatos...
                                                    e tinha um gato. (...)
Texto: Sylvia Orthof
Ilustração: Ivan Zigg
Edição: FTD - Brasil


Dona Velha morava numa casa velha e tinha um gato que dormia em seu sapato. Certo dia ela foi à feira e, distraída, calçou o sapato com o gato dentro, que miava todo esmagado. Ao passar por um Velho simpático, que passeava com seu cachorro, formou-se a confusão: o cachorro do Velho saiu correndo atrás do sapato da Velha, que fugiu muito assustado. E agora?

domingo, 24 de maio de 2020

O Têpluquê e outras histórias

" (...) Estava a parecer à Ana que ele se tinha perdido. O escaravelho olhava com muita força para o chão, a ver se se lembrava do resto da vida dele. Mas parecia que não havia meio de se lembrar. Tornou a dizer «Fica assente». E, para mudar de assunto, disse de repente, virando-se para a Ana com uma cara muito cómica:
- Queres que eu faça o pino para tu veres, queres?"(...)

Texto: Manuel António Pina
Ilustração: Bárbara Assis Pacheco
Edição: Assírio & Alvim


O Têpluquê e Outras Histórias é um livro onde os jogos linguísticos e as derivações da imaginação servem de motivo para escrever contos fantásticos de escaravelhos contadores de histórias, personagens com nomes estranhos e pensamentos com vontade própria. Um livro para rir e imaginar.

Livro recomendado pelo PNL para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.


Este livro fará parte da Programação Estudo em Casa - RTP Memória na segunda-feira, 25 de maio 2020 para 1º e 2º ano (Português).

sábado, 23 de maio de 2020

MONSTRA EM CASA - MONSTRA 2020

MONSTRA EM CASA é uma edição online do Festival de Animação de Lisboa que em 2020 celebra 20 anos de existência e que foi adiado para conter a propagação do virús Covid-19. Muitas são as secções e retrospectivas que ficam por exibir nesta iniciactiva online e por isso, o festival pretende ainda programar sessões retrospectivas e sessões especiais, nem sala e data a anunciar.
 
 
Paralelamente, nos dias 30 e 31 de maio, entre as 8h e as 13h, a MONSTRA vai programar na RTP2 filmes para os mais novos. Ao todo são 10 horas de animação com filmes MONSTRINHA Pais e Filhos que iriam ser exibidos nesta edição do festival e outros de edições anteriores. ACEDA AQUI AO FESTIVAL DA MOSTRA EM CASA.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

O PROTESTO

Os pássaros deixaram de cantar.
Os gatos já não miavam. E as vacas recusavam-se a dar leite.
Os animais pareciam ter feito um pacto...
 

Álbum de estreia de Eduarda Lima, O PROTESTO é um grito silencioso. Dos minúsculos insectos aos animais de estimação lá de casa, da floresta virgem ao rio da nossa cidade, o silêncio ecoa por todo o lado. Conseguem ouvir? 


Autor: Eduarda Lima
Edição: Orfeu Negro

Esta é uma história sobre o impacto da acção humana no ambiente e um apelo para nos unirmos hoje, em nome da biodiversidade e de um planeta mais sustentável. 

 Já disponível na BAOBÁ livraria nas livrarias de todo o país.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Os Vizinhos

O prédio onde eu moro tem sete andares.
E em cada andar há uma porta
um bocadinho diferente.

Autor: Einat Tsarfati
Edição: Fábula

Chega às livrarias a 1 de junho, Dia Mundial da Criança, o maravilhoso álbum ilustrado Os Vizinhos, da autora israelita Einat Tsarfati. A história de uma menina que vai subindo as escadas do seu prédio e imaginando o que se esconde atrás de cada porta ressoa de forma especial neste tempo que agora vivemos.

A intensidade da vida familiar em tempos de confinamento, a proximidade que se estabelece entre a vizinhança, apesar do medo e do isolamento, a curiosidade natural das crianças, o reduto da imaginação e a segurança das relações familiares saudáveis — são algumas das questões suscitadas por este livro premiado e aclamado pela crítica internacional. 

Este livro encontra-se publicado em 15 países.

terça-feira, 19 de maio de 2020

O Leão e o Pássaro



O leão está a tratar do seu jardim
quando ouve um som baixinho.
Piu, piu,(...)

Autor: Marianne Dobuc
Edição: Paleta de Letras(Portugal)
Edição: Positivo(Brasil)

Certo dia de outono o leão encontrou um pássaro ferido junto ao seu jardim.
Foi o início de uma amizade.

Idade recomendada: a partir dos 3 anos

domingo, 17 de maio de 2020

"Kocyk" - edição polaca do livro "A Manta do José"



O livro português "A Manta do José" chega às livrarias da Polónia, a 20 de maio, com o título "KOCYK" ("Manta"). É uma história adaptada da tradição judaica sobre a infância, a passagem do tempo e a cumplicidade entre o avô e o neto.



Kiedy mogło się wydawać, że z ukochanego kocyka nic już nie zostało, dziadek po raz kolejny zaskakiwał Józefa! Najpierw wyczarował kurtkę, później kamizelkę, chustkę, a potem...
"Kocyk" Miguela Gouvei z pięknymi ilustracjami Raquel Cataliny to historia wywodząca się z tradycji żydowskiej. Z portugalskiego przełożyła Monika Świda.

Texto: Miguel Gouveia
Ilustração: Raquel Catalina
Tradução: Monika Świda
Design da capa: original (adaptação de Beata Rukat)
Edição: Wydawnictwo Kropka 
Patrocínio: Muzeum Historii Żydów Polskich

Poderá também ver a edição portuguesa da Bruaá  aqui!

sábado, 16 de maio de 2020

"Avós" - edição Kalandraka

 
Numa tarde de primavera, estava o avô a regar a horta, quando viu chegar um carro que anunciava:
Esta noite haverá festa na praça do povo.
Vinde todos bailar com os melhores músicos do país!
- Ouviste, Manuela? Esta noite temos baile! 
- Sim, Manuel. Mas eu não vou. Já não sou menina para andar de festa em festa.
O avô não disse nada.
Olhou para o sol que estava quase a esconder-se  no horizonte, e agachou-se para colher uma margarida que crescia por entre a erva.
Depois, foi junto da avó, deu-lhe a flor e disse:
- Porém, tu és mito bonita, Manuela. És tão bonita como o sol!
A avó sorriu e foi ver-se ao espelho. 
- Não é verdade. Sou feia como uma galinha sem penas - disse ela, prendendo a margarida no cabelo.
- Não digas isso, mulher! Tu és bonita como o sol!
E faz o favor de te apressar, que temos de ir bailar. (...)

Chema Heras relata em “Avós” a ternurenta história de um casal já de idade, Manuel e Manuela, que aceita com naturalidade as marcas dos anos. Manuela é coquete como uma rapariguinha e Manuel adora dançar com ela. Por meio da sua estrutura acumulativa e de um texto poético, “Avós” ensina-nos a encontrar a beleza através dos olhos do amor e mostra-nos todo o carinho que pode existir quando o corpo murcha e nos faz descobrir as vantagens de viver com um sorriso nos lábios.

As ilustrações a aguarela de Rosa Osuna põem em destaque o sentido lírico do texto, graças a um estilo simples e expressivo à base de cores suaves que insinuam a doçura latente nas personagens.

Texto: Chema Heras
Ilustração: Osuna
Tradução:Alexandre Faria
Edição: Kalandraka

Recomendado pelo PNL|LER+
Este livro fará parte da Programação Estudo em Casa - RTP Memória na próxima segunda-feira, 18 de maio 2020 para 1º e 2º ano (Português).

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Eu tenho uma Família | Es Mi Familia

15 de maio - Dia Internacional da Família



Eu Tenho Uma Família (Es Mi Familia)
Composição: Leonardo Croatto
Voz (português): Ná Ozzetti
Versão brasileira: Hélio Ziskind
Quem é?
Que veio cuidar de mim,
Quando eu chorei de dor,
Mas ela me acalmou.
Quem é?
Que tanto brincou comigo,
Que sempre foi meu amigo
E comigo sonhou.
Quem é?
Que vem sempre me ajudar
Nas noites que eu sinto medo
De ver assombração.
Quem é?
Minha família ..."

PROPOSTA DE ATIVIDADE
Representa a tua família através de desenho, pintura, modelagem ou outra forma de expressão plástica e não te esqueças de ninguém!

 
 Esta é a família da Luisinha e Clarinha

"Os Ovos Misteriosos"

Uma galinha punha um ovo todos os dias e todos os dias a dona lhe levava o ovo. Para fugir de tão grande injustiça foi para a floresta e aí fez um ninho muito confortável. Passado pouco tempo, vários ovos apareceram no seu ninho: uns grandes, outros pequenos, uns mais claros, outros mais escuros. Embora admirada, chocou todos os ovos, dos quais viria a nascer uma insólita ninhada: um papagaio, uma serpente, uma avestruz, um crocodilo e também um pinto.
Todos irmãos, e todos diferentes, formavam uma ninhada engraçada, que a mãe-galinha tinha dificuldade em controlar e em alimentar. Mas todos, de modos também diferentes, defenderam a mãe quando a viram ameaçada.

Texto: Luísa Ducla Soares*
Ilustração: Manuela Bacelar
Edição: Edições Afrontamento

Este é um livro em que a enorme ternura que o atravessa não impede o humor e o ritmo tão próprios desta autora e que introduz a crianças nas questões da multiculturalidade.

* "Considerada uma das mais relevantes escritoras portuguesas na área da Literatura Infantil,  celebra este ano 50 anos de escrita, ao longo dos quais viu publicadas mais de 100 obras.
Na sua escrita alia o humor à fantasia e ao non-sense, sendo esta uma das marcas distintivas da obra da autora: a irreverência da narrativa, chamando a atenção do leitor para situações absurdas e comportamentos determinados pelo preconceito, desmontados através de jogos de palavras, contribui para a tomada de consciência, por parte dos jovens, de uma multiplicidade de possíveis interpretações do mundo em que vivemos."In: Livros Horizonte

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Dona girafa, que cor é essa?

Autor: Sami Ribeiro
Edição: Suinara 

Com um pincel, Dona girafa cria uma divertida brincadeira de conhecer as cores por meio de imagens lúdicas que despertam o imaginário infantil.


A coleção primeiras palavras apresenta de forma criativa e bilíngue (português/inglês), formas, cores, nomes e quantidades, auxiliando a aprendizagem, nessa etapa que é a mais importante na vida de toda criança: a primeira infância.

Tema abordado: as cores
Idade recomendada: a partir de 2 anos

quarta-feira, 13 de maio de 2020

"O Incrível Rapaz Que Comia Livros"- Oliver Jeffers

O Henrique adorava livros… mas não exactamente como nós adoramos livros. O Henrique adorava comer livros! Primeiro uma palavra, depois uma frase, e não tardou já se empanturrava com três ou quatro livros de uma vez só. Quanto mais livros comia, mais esperto ficava. Até que um dia as coisas começaram a correr mal…
Um livro tão tentador que já houve quem não resistisse a dar uma dentada na contracapa!

Autor: Oliver Jeffers
Tradução:Rui Lopes
Edição: Orfeu Negro 



                               Youtube - Helder Rodrigues

O INCRÍVEL RAPAZ QUE COMIA LIVROS conta a suculenta história de um rapaz com um apetite insaciável por livros.

Recomendado pelo PNL|LER+

domingo, 10 de maio de 2020

1º DIREITO

"O que fazem as pessoas
nos tempos livres?
A minha mãe passeia
os cães dos velhinhos
do bairro e o meu pai 
joga às cartas de fato de treino.
Eu faço observação de pessoas.(...)"

Graça desconfia que o vizinho do 1.º direito anda a planear um assalto. Será verdade? Pelo caminho vamos conhecer várias vidas do prédio em frente: os clientes do Café Dias, um músico que dá concertos para a vizinhança e um fotógrafo incompreendido, entre outras. Quem é que observa quem? Só saberemos no final da investigação em curso.

Texto: Ricardo Henriques
Ilustração: Nicolau
Edição: Pato Lógico

A nova produção do Pato Lógico, com realização de Nicolau (ilustrações) e Ricardo Henriques (texto) é ligeiramente inspirada no filme Janela Indiscreta, com James Stewart e Grace Kelly, realizado por Alfred Hitchcock em 1954. Leitores mais curiosos poderão descobrir neste 1.º Direito desassossegos criativos e uma homenagem ao director de arte Hal Pereira, habitual colaborador de Hitchcok. 

Este é um livro para pessoas que gostam de observar pessoas, como acontece com Graça, a protagonista desta história, contada com cores quentes, contornos policiais e alguma intriga internacional.

sábado, 9 de maio de 2020

HANSEL E GRETEL


Era uma vez um casal de camponeses 
muito pobres que tinha dois filhos:
um menino, que se chamava Hansel,
e uma menina, que se chamava Gretel.
Uma terrível seca devastara as suas colheitas
e, como mal tinham alimentos para passar o inverno, decidiram abandonar os meninos na floresta.

E assim foi… Abandonados pelos pais, Hansel e Gretel embrenham-se na floresta e encontram uma casa com telhado de chocolate, paredes de maçapão e janelas de rebuçado. Enquanto desfrutam dos maravilhosos manjares, uma malvada bruxa observa-os e arrasta-os para o interior da casa…
  
Texto: Tina Meroto
Ilustração: Iratxe López de Munáin
Tradução: Elisabete Ramos
Edição: OQO


Em várias versões desta história, uma das mais conhecidas dos irmãos Grimm, a situação inicial é composta por dois elementos: a pobreza da família e a crueldade da madrasta, o primeiro elemento servindo de pretexto ao segundo. Na sua primeira versão de 1812, os irmãos Grimm falavam da mãe mas, em versões posteriores como a de 1819, introduziram a personagem da madrasta, que não estava ligada aos filhos do marido por laços de sangue. Esta adaptação, baseada na primeira versão da história, fornece elementos originais, diferenciando-se de outras interpretações. A verdadeira causa do abandono, neste caso, é a extrema pobreza dos pais.

Tanto o texto como a imagem procuram transmitir a união da família. Não estamos perante uns pais desnaturados, pelo contrário, sentem pena e remorsos por se verem obrigados a tomar uma decisão drástica que acaba por ser errada.

Nesta história, aparecem também os conceitos de perdão e de generosidade. As crianças não guardam rancor aos seus progenitores e, no seu regresso, tudo volta à normalidade e partilham os tesouros não só com os pais mas também com todos os habitantes da região.

O livro contém CD de música gravado pela Orquestra Filarmónica Cidade de Pontevedra, que recolhe uma seleção instrumental de diversos fragmentos da ópera Hansel e Gretel. Esta ópera foi composta em 1891 e 1892 por Engelbert Humperdinck, com libreto da sua irmã Adelheide Wette, baseado no conto homónimo dos irmãos Grimm.

Recomendado pelo PNL para apoio a projetos relacionados com as artes na Educação Pré-Escolar, 1º e 2º anos de escolaridade.

Este livro fará parte da Programação Estudo em Casa - RTP Memória na próxima segunda-feira, 11 de maio 2020 para 1º e 2º ano (Português).

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Todos no Sofá - Hora do conto com Bruno Batista


Narrador e Ator : Bruno Batista - Maio/2020

Texto: Luísa Ducla Soares 
Ilustração: Pedro Leitão 
Edição: Livros Horizonte

Esta lengalenga começa com dez amigos (nove animais e um menino), «todos no sofá», mas muito apertados, com falta de espaço. O rato guloso é o primeiro a saltar para o chão e a ele se vão seguindo outros amigos, dos mais pequeninos aos maiores. Há um, porém, que se deixa ficar e acaba a dormir uma sesta no sofá… Qual deles será?
Que bom que é estar no sofá!...

Recomendado pelo PNL| LER+

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Para que serve?

Este é um livro que gosta de fazer perguntas.
Este é um livro que gosta mais de um mundo com perguntas do que de um mundo com respostas absolutas.
No fundo, este é um livro que gosta de alguma confusão e que faz perguntas porque as perguntas confundem o mundo (e um mundo sem alguma confusão e sem mistérios é um mundo triste e aborrecido).


Texto: José Maria Vieira Mendes
Ilustração: Madalena Matoso
Edição: Planeta Tangerina

Em vez de responder às perguntas, este livro faz perguntas às perguntas.
Sobretudo às perguntas que aparecem muitas vezes.
Como é que isso se faz?
E para o que é que isso serve?
Boa(s) pergunta(s).

terça-feira, 5 de maio de 2020

Dia Mundial da Língua Portuguesa - 5 DE MAIO



Dia Mundial da Língua Portuguesa - Padre António Vieira

Criação: Cristina Paiva e Fernando Ladeira 

Interpretação: Cristina Paiva 

Música: Hovatoff 

Vídeo e som: Fernando Ladeira 

Produção: Andante Associação Artística Patrocínio: Município de Abrantes

Patrocínio: Município de Abrantes

Hoje, dia 5 de maio, assinala-se  pela primeira vez o "Dia Mundial da Língua Portuguesa". A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) oficializou a data no ano passado, mas desde 2009 que, em 05 de maio, era comemorado o Dia da Língua e da Cultura Portuguesa, instituído pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). 

O português é falado por mais de 260 milhões de pessoas nos cinco continentes, ou seja, 3,7% da população mundial.

domingo, 3 de maio de 2020

Bichos estranhões e bizarrocos


PROPOSTA DE ATIVIDADE

Vamos  inventar "bichos estranhões e bizarrocos" com massa de
modelar, plasticina ou qualquer outro material comprado ou reciclado.

 bicho realizado com plasticina, pompom e limpador de cachimbo

* selecionar o material para construir
* criar com o material escolhido
* escolher e acrescentar outros materiais
* e depois...

Vamos dar azo à imaginação das crianças e fazer surgir bichos mais estranhões e bizarrocos!...

sábado, 2 de maio de 2020

Estranhões e Bizarrocos - Sábios como Camelos


Um inventor de coisas impossíveis: formigas mecânicas, pássaros a vapor, sapatos voadores, aparelhos de produzir espirros, estranhões e bizarrocos e outros seres sem exemplo. Camelos sábios, uma menina de peluche, a rainha das borboletas. Um país onde tudo acontece ao contrário, os rios correm do mar para a nascente, e os gatos são do tamanho de bois. O nascimento do primeiro pirilampo do mundo. Uma menina que queria ser maçã. São histórias para adormecer anjos.


Texto: José Agualusa
Ilustração: Henrique Cayette
Edição: Dom Quixote

No livro de José Eduardo Agualusa e Henrique Cayatte cabem os prodígios todos que cabem nos sonhos das crianças.

A história "Sábios como Camelos" (in Estranhões e Bizarrocos) fará parte da Programação Estudo em Casa - RTP Memória na próxima segunda-feira, 04 de maio 2020 para 1º e 2º ano (Português).

Sábios como Camelos

"Há muitos anos viveu na Pérsia um grão-vizir - nome dado naquela época aos chefes dos governos - que gostava imenso de ler. Sempre que tinha de viajar ele levava consigo quatrocentos camelos, carregados de livros, e treinados para caminhar em ordem alfabética. O primeiro camelo chamava-se Aba, o segundo Baal, e assim por diante, até ao último, que atendia pelo nome de Zuzá. Era uma verdadeira biblioteca sobre patas. Quando lhe apetecia ler um livro o grão-vizir mandava parar a caravana e ia de camelo em camelo, não descansando antes de encontrar o título certo. Um dia a caravana perdeu-se no deserto. Os quatrocentos camelos caminhavam em fila, uns atrás dos outros, como um carreirinho de formigas. À frente da cáfila, que é como se chama uma fila de camelos, seguiam o grão-vizir e os seus ministros. Subitamente o céu escureceu, e um vento áspero começou a soprar de leste, cada vez mais forte. As dunas moviam-se como se estivessem vivas. O vento, carregado de areia, magoava a pele. O grão-vizir mandou que os camelos se juntassem todos, formando um círculo. Mas era demasiado tarde. O uivo do vento abafava as ordens. A areia entrava pela roupa, enfiava-se pelos cabelos, e as pessoas tinham de tapar os olhos para não ficarem cegas. Aquilo durou a tarde inteira. Veio a noite e quando o Sol nasceu o grão-vizir olhou em redor e não foi capaz de descobrir um único dos quatrocentos camelos. Pensou, com horror, que talvez eles tivessem ficado enterrados na areia. Não conseguiu imaginar como seria a vida, dali para a frente, sem um só livro para ler. Regressou muito triste ao seu palácio. Quem lhe contaria histórias?(...)"

Recomendado pelo PNL|LER+  - 2º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Marcador de livros para a mãe


 PROPOSTA DE ATIVIDADE

 Vamos fazer um marcador de livros para o "Dia da Mãe"

* recortar uma tira de papel ou cartolina
* realizar uma colagem, desenho ou pintura
* recortar letras para juntar a(s) palavra(s)
* colar na tira do marcador
* perfurar com o furador e colocar uma fita

A mãe vai adorar!...