MALLKO E O PAPÁ, de Gusti

                       Autor: Gusti | Tradução: Guilherme Pires

Edição: Orfeu Negro 

«Às vezes, os filhos são como os desenhos: não saem como imaginámos. Podemos rasgar um desenho e refazê-lo. Podemos apagá-lo. Ou podemos até retocá-lo, pô-lo a nosso gosto. Mas com o filho, o filho verdadeiro, isso é impossível. Foi o que me aconteceu com o Mallko: ele não era como eu o tinha imaginado.» — Gusti

Nesta obra invulgar e de extraordinária qualidade artística, Gusti abre as portas da sua intimidade e apresenta-nos o filho Mallko, as suas alegrias, desafios e conquistas; Théo, o irmão mais velho e «grande mestre»; Anne, a mãe de uma força inabalável; e a família e os amigos que os rodeiam.

Acima de tudo, sem reservas e com uma sinceridade desarmante, fala-nos desta comovente relação entre pai e filho, que nos leva do medo e do preconceito à descoberta do «amor incondicional». 

Um íntimo diário gráfico a quatro mãos sobre paternidade e Síndrome de Down, vencedor do prémio Bologna Ragazzi.

"A inspiradora história de Aristides"

                  Texto: Elizabeth Brown | Ilustração: Melissa Castrillón 

Edição: Nuvem de Letras

Aristides de Sousa Mendes vivia com
a mulher e os filhos em Portugal, onde a Europa se encontra
com o oceano Atlântico, numa pequena aldeia rodeada
de colinas soalheiras. O riso aquecia os dias da família
de Aristides, tanto como o Sol. E a música iluminava
as suas noites, tanto como a Lua. 

Às quintas - feiras, Aristides abria
a cozinha de sua casa às crianças
da aldeia. Não era uma aldeia
abastada, mas a porta de sua casa
estava sempre aberta. Ele cozia pão
e fazia sopa, e acolhia -as à sua
mesa nos dias frios. (...)

Este livro conta a história verdadeira e poderosa de Aristides de Sousa Mendes, o diplomata português que, contra as ordens do seu governo, ajudou refugiados de França a entrarem em Portugal para escapar aos nazis. Num dos maiores atos de salvamento individual em toda a Segunda Guerra Mundial, Mendes salvou dezenas de milhares de pessoas.

Ele e a sua família pagariam caro por isso, mas Aristides nunca se arrependeu dos seus atos, acreditando até ao fim da sua vida que fez a única coisa que poderia fazer: ajudar o próximo.

Idade recomendada: + 7 anos  

Explora as Estrelas, os Planetas e Outras Maravilhas do Espaço!

                           Texto:Gonçalo Elias | Ilustração: Bruno Ferreira

Edição:BookSmile

À noite, quando olhas para o céu, há muito para ver. Na cidade ou no campo, além de pontinhos brilhantes, existe um universo incrível para desvendar.

Neste livro divertido e cheio de ilustrações deslumbrantes, vamos ajudar-te a conhecer melhor tudo o que há para ver no céu noturno e dar-te algumas dicas de como poderás compreender os seus segredos.

Descobre as constelações, os planetas e os seus movimentos! E ainda outras maravilhas do espaço, como os cometas e as estrelas cadentes.

Agora, agarra nos teus binóculos, em roupa quentinha, para não teres frio, e começa já a explorar o céu noturno.

Um guia para descobrir o céu noturno.

Idade recomendada: + 7 anos  

"BEBÉ BARRIGA" de Aurore Petit

 

 Autor: Aurore Petit | Edição: Orfeu Negro

   

Neste álbum colorido e terno, uma família prepara-se para a chegada do seu segundo bebé, com alegria, surpresas e muita expectativa.  Começa por ser do tamanho de um grão de areia  e quase ninguém sabe que existe. Depois de umas semanas,  os pais ouvem, pela primeira vez, o bater do seu coração.  O bebé começa a reconhecer as vozes da família  e sente bem o toque de mãos suaves e protectoras.  Um dia, o irmão de 3 anos chama-lhe «bebé barriga»  e o nome fica! Os meses passam e este bebé  já não é um grão de areia. A mãe prepara a mala  para uma nova viagem. Finalmente, chega o momento de o bebé ver o dia pela primeira vez!

NOVIDADE ORFEU MINI

Idade recomendada: + 3anos 

"VAMOS AO BOSQUE" de Verónica Fabregat

               Autor: Verónica Fabregat | Edição: AKIARA Books

 Um livro sem palavras.
Um dia esplêndido de outono.
Sete amigos entram no bosque.
Atravessam riachos, sobem às árvores.
Apanham castanhas, abóboras, cogumelos.
Chove, e sujam-se nos charcos.
Voltam a casa felizes.

 

Apresentamos o quarto e último título da coleção
AKIMIRA: jogos sem palavras,
da mesma ilustradora e com o mesmo grupo de amigos,
sete crianças que brincam em liberdade, na natureza
e sem a intervenção dos adultos.

Se Brincamos às escondidas tinha lugar na primavera,
Vamos à praia no verão e Brincamos na neve numa manhã de inverno,
agora Vamos ao bosque acontece num lindo dia de outono.

As ilustrações da valenciana Verónica Fabregat,
feitas integralmente a lápis de cor,
estão cheias de pormenores e refletem os tons cálidos
desta estação tão especial, a mais trabalhada
no pré-escolar e escolas do primeiro ciclo. 

 

Querem conhecer a autora?

Verónica Fabregat

Nasci em Castelló em 1978. Estudei desenho e mais tarde ilustração, para poder dar forma a todas as histórias que me ocorrem e que vou apontando cuidadosamente na última página de um bloquinho que levo sempre comigo. Se há algo que me apaixona tanto como desenhar é viajar e conhecer outras culturas.

Quando estou muito cansada de viajar ou de desenhar, aproximo-me da natureza e ato às árvores, às pedras e às ondas esse fio invisível que nos une ao essencial. Então aparecem novas paisagens, por dentro e por fora, que me inspiram para voltar a pegar nos lápis. 

 E como se lê um livro sem palavras?

As crianças estão habituadas a ler imagens,
e não lhes será difícil descobrir a história por detrás delas.
Além disso, sentir-se-ão desafiadas a participar mais ativamente,
explorando a sua criatividade sem limites.

E o que é que elas precisam de nós?

Só que as acompanhemos, com perguntas,
participando no seu jogo, ajudando-as a perceber os pormenores,
repetindo os nomes que escolheram para as personagens...

Deixemo-nos surpreender por elas! 

"ABRIGO"

Texto: Céline Claire | Ilustração: Qin Leng 

Tradução: Joana Barata | Edição: Baduga

 

"É de manhã. É quando a manhã desperta, 

as casas despertam.

Alguns lentamente...

Outros docemente...

Outros corajosamente! (...)" 

 

Outono chegou, com suas folhas douradas e um friozinho que pede aconchego.   não podia haver leitura melhor pra essa estação do que Abrigo, da Céline Claire.

A história é simples, mas cheia de significado: animais em busca de abrigo durante a tempestade, onde generosidade e empatia fazem toda a diferença.

Às vezes, o abrigo que a gente mais precisa é um gesto de carinho, um olhar que entende sem precisar de palavras, ou simplesmente alguém disposto a estar ao nosso lado quando o mundo lá fora parece frio demais.
Perfeito pra ler com uma xícara de chá e sentir o coração aquecido.  

Idade recomendada: + 3 anos 

Fábulas de La Fontaine de Jean De la Fontaine

 

 Texto: Jean De La Fontaine | Ilustração: Marc Boutavant

Tradução: Ana Rita Mendes | Edição: Nuvem das Letras

É com humor e impertinência que Marc Boutavant ilustra fábulas intemporais como A Cigarra e a Formiga, O Rato da Cidade e o Rato do Campo, O Lobo Que Se Fez Pastor, entre muitas outras. Com a sua visão mordaz, mas terna, revela os vícios, virtudes e contradições do ser humano, convidando pequenos e grandes leitores a mergulharem na sua leitura uma e outra vez.

As Fábulas de La Fontaine continuam, ano após ano, a ser de leitura recomendada pelas Metas Curriculares.

Idade recomendada: + 4 anos

À NOITE, NA FLORESTA de Sarah Cheveau

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Autor: Sarah Cheveau | Tradução: Joana Cabral

Edição: Orfeu Negro 

Um livro de artista deslumbrante e onírico que presta homenagem à floresta e aos seus habitantes.

Certo dia, ao cair da noite, entrei na floresta. E vi um esquilo a esgueirar-se. Uma raposa a caçar. Uma corça a saltar. Até que, de repente, apareceu um javali. Parou. Olhou para mim. Fiz-lhe festinhas, e contei-lhe o meu desejo secreto.

Vencedor do Prémio Sorcières 2024 na categoria Ficção, este é um álbum inovador e invulgar, inteiramente em tons de preto, castanho e cinzento, e desenhado a carvão obtido a partir de diferentes árvores e arbustos.

Sarah Cheveau recria de forma exímia uma experiência contemplativa de observação do mundo natural, e termina com um estudo de cor e um herbário que desvendam as técnicas utilizadas na ilustração deste livro. 

Novidade: Setembro/2025 

"MUSGO"

 

Texto: David Cirici | Ilustração: Catarina França

Tradução: Artur Guerra | Edição: Fábula 

 

Musgo vivia feliz e tranquilo junto dos seus donos, a Janinka e o Mirek, duas crianças brincalhonas que ele adorava. Mas quando começa a Guerra uma bomba destrói a sua casa e começa então uma grande caminhada num mundo ate aí desconhecido.

Sozinho, sem abrigo nem rumo, vai ter de enfrentar situações difíceis e perigosas e resistir ao cansaço, fome e medo, Apesar das dificuldades, vive aventuras incríveis, aprende coisas novas e ganha amigos inesperados.

A amizade, a esperança e a coragem vão determinar o seu percurso. Será que ele vai conseguir reencontrar a sua família?

Uma obra premiada, de grande qualidade literária, que agradará a crianças e adultos que embarcarem nesta viagem de perdas e ganhos, boas e más pessoas, separações e reencontros, que é vivida por um cão que resolve contar as suas memórias num relato onde sentimentos e sensações se apresentam misturados.

Idade recomendada: +10anos

"Viagens de Comboio em Primeira Classe" de Dani Torrent

                           Autor: Dani Torrent | Tradução: Helena Pitta 

                                            Edição: Orfeu Negro

Um livro sobre emancipação e força feminina, e a coragem para descobrirmos os nossos sonhos.

O senhor Delpí ensinara à sua filha Clementina as boas maneiras e a etiqueta da alta sociedade, na esperança de lhe conseguir um bom casamento. Mas eis que rebenta uma guerra terrível e leva tudo o que Clementina possuía: a casa, o pai e o seu futuro.

Desorientada, Clementina gasta a sua parca herança num vestido novo e num ano de viagens de comboio em primeira classe, para encontrar um marido rico. Os pretendentes vão chegando com ofertas cada vez mais aliciantes, mas Clementina não deixa de ouvir o silvo do comboio e o chamamento irresistível da viagem.

Inspirado na estrutura dos contos tradicionais e vencedor do Prémio Hiibrand Internacional de Design, este é um livro delicado e deslumbrante, pela mão do reconhecido artista catalão Dani Torrent.

"Lembras-te?" de Sydney Smith

 

Autor: Sydney Smith | Edição: Fábula

Lembras-te...

 … daquela vez que fizemos
um piquenique no campo?
Éramos só tu, eu e o pai.
Andavas à procura de cobras e bicharocos
enquanto nós conversávamos na manta azul.
Depois vieste ter connosco a correr
com qualquer coisa nas mãos.

Deitados numa cama de casal, um menino e a sua mãe vão trocando lembranças favoritas. Momentos especiais ou inesperados ligados a emoções e impressões fortes trazidas pelos sentidos, como a fruta comida num piquenique com o pai, o feno macio que aparou a queda de bicicleta, o cheiro de uma velha lamparina a óleo quando uma tempestade cortou a energia.

Agora são só os dois, e a casa onde todas aquelas lembranças aconteceram está longe. Mas talvez um dia esta também seja uma lembrança favorita: um fim e um começo entrelaçados.

Numa série de vinhetas calorosas e melancólicas, tão dolorosamente fugazes como sempre se tornam as memórias de infância, Sydney Smith leva-nos à mente de um jovem que processa um bando de emoções complexas durante uma grande mudança na vida.

Um livro delicado, nostálgico, íntimo e terno sobre como as emoções filtram as memórias ampliando-as e valorizando-as de forma pessoal e única.

Sydney Smith recebeu os mais diversos prémios entre os quais o Prémio Hans Christian Andersen, a mais alta distinção internacional atribuída a autores e ilustradores de livros infantis.

Idade recomendada: + 4 anos

"Um melhor, melhor amigo" de Olivier Tallec

Autor: Olivier Tallec

Tradução: | Edição: Nuvem de Letras 

 

Esta manhã, quando estava a dar um passeio,
encontrei um melhor amigo.

Habitualmente, só apanho pinhas.
Mas, desta vez, calhou-me um melhor amigo.
Quero dizer, acho que era.
Se não era, era muito parecido com isso.

O esquilo não consegue decidir quem é o seu melhor amigo. Podemos ter muitos amigos, mas melhor, MELHOR amigo só podemos ter um… ou não?

Um livro perfeito para falar de amizade e de afetos, que vem lembrar que podemos partilhar bons momentos com diferentes amigos, sem exigências ou expetativas, e como isso nos enriquece.

Nas livrarias a 08 de setembro.

Uma carta para a minha professora

Texto: Deborah Hopkinson | Ilustração: Nancy Carpenter

Tradução: Lara Xavier | Edição: Fábula 

Querida Professora,
Sempre que eu queria contar-te alguma coisa,
puxava a tua camisola e sussurrava-te ao ouvido.
Desta vez, estou a escrever-te uma carta.

Espero que te lembres de mim.
Eu sou aquela que, no primeiro dia de aulas,
entrou na escola a saltar de poça em poça.
Usava uma capa amarela para a chuva e estava com cara de má,
porque, para mim, ir à escola era igual a ficar quieta e calada, a ouvir,
três coisas que não era lá muito boa a fazer.

Uma jovem escreve uma carta à sua professora do segundo ano, recordando os ensinamentos, as aventuras e as experiências transformadoras que ela proporcionou. Um retrato vivo, cheio de admiração e carinho, da influência decisiva que um bom professor pode ter na vida de uma criança.

Um álbum emotivo, que assume a forma epistolar, numa narrativa repleta de memórias preciosas e um sentimento de enorme gratidão. No final, descobrimos que a influência da antiga mestra foi ainda mais marcante. A jovem escreve na véspera de iniciar, ela própria, o seu trabalho como professora. Uma homenagem brilhante a todos os professores que continuam a abraçar a sua missão e a mudar a vida dos seus alunos, mesmo os mais desafiantes.

Um livro que celebra a diferença que um bom professor pode fazer na vida dos seus alunos.

O Dia em Que os Lápis Desistiram

 

REEDIÇÃO ORFEU MINI

O DIA EM QUE OS LÁPIS DESISTIRAM,

de Drew Daywalt e Oliver Jeffers

Esta é a história do dia em que os lápis de cera do Duarte disseram «Basta!»

Na escola, ao abrir o estojo, o Duarte encontrou uma resma de cartas com o seu nome. Estranho! Descobriu que eram reclamações dos seus lápis de cera, descontentes com vários assuntos. O lápis preto está cansado de ser apenas o contorno das coisas e nunca a cor principal: por que não colorir uma bola de praia? O lápis azul quer mesmo ir de férias. É que, de tanto colorir lagos, rios e oceanos, ele já quase não existe! E os lápis amarelo e laranja não param de discutir porque cada um quer ser a verdadeira cor do sol.

O DIA EM QUE OS LÁPIS DESISTIRAM é o primeiro livro da série original, mundialmente conhecida, criada por Drew Daywalt e Oliver Jeffers! 

"O Elefante e o Mar" de Ed Vere

                              Autor: Ed Vere | Edição: Fábula
 

"Numa aldeia à beira-mar,

abrigada na mais rochosa das costas,

onde as ondas são bravias e turbulentas... 

vive um velho elefante." 

Gabriel, o elefante, sonha em fazer parte da tripulação do barco salva-vidas da sua aldeia à beira-mar, mas ele é muito jovem e muito pequeno. Quando cresce, fica demasiado grande e não o aceitam. Dececionado, mas destemido, Gabriel traça um plano. Ele martela e corta, serra e lixa, e constrói seu próprio barco.

Uma noite, uma grande tempestade põe a tripulação em risco e é então que Gabriel vai brilhar, puxando os seus remos sozinho contra as ondas para salvar aqueles que antes não o apoiaram.

Do premiado autor e ilustrador Ed Vere, O Elefante e o Mar é um presente perfeito para qualquer pessoa que esteja a iniciar um novo caminho, encorajando-a a enfrentar os desafios da vida e obstáculos com otimismo.

Os seus livros anteriores, Como ser um Leão e Ser Artista, foram distinguidos pela crítica.

Uma história inspiradora que celebra a coragem e a determinação dos sonhadores.

Idade recomendada: + 4 anos 

Pouco a Pouco

 

Texto: Amanda Gorman | Ilustração:Christian Robinson

Tradução: alice Neto de Sousa | Edição: Orfeu Negro

 

 

O problema é grande, mas juntos somos maiores do que ele.
Pouco a pouco, a começar. Juntos, a acreditar.
Até que já não é um sonho. É o dia que estamos a viver!

Uma criança vê que à porta da sua casa se acumula lixo e objectos descartados
Os vizinhos dizem-lhe que não há nada que possa fazer: o problema é grande demais.
Mas a criança sabe que há pequenos gestos que fazem toda a diferença.
Então, arregaça as mangas e pouco a pouco, sem desistir, algo nasce: um jardim, uma comunidade e um futuro novo.

 

Este é um álbum poético com uma mensagem de esperança poderosa. Porque as grandes mudanças começam em cada pessoa e nos gestos mais simples. 

O Gato que Não Tinha Amigos

Texto: Irene Verdù|Ilustração:Verònica Aranda

Edição: Alma dos Livros

"Um dia, depois de uma grande chuvada, o vento encontrou uma carta perdida. O carteiro, apressado e encharcado, nem tinha dado pela sua falta. 

A carta estava em cima de uma poça, e a água tinha apagado as letras do envelope. Por isso, era impossível descobrir quem a escrevera e para quem era. Então, o vento abriu e leu a carta.

Era uma carta linda.

Dizia simplesmente: «ADORO-TE» "

 

Quando menos esperamos, a amizade acontece. 

Certo dia, o vento encontrou uma carta perdida. A chuva tinha apagado todas as letras do envelope não se sabendo quem a escrevera, nem para quem era. Era uma carta muito bonita, que dizia simplesmente «ADORO-TE!».

O vento fê-la soprar alto para bem longe, até que encontrou o seu destino, mesmo em cima da cabeça do Sr. Gato. Receber aquela simples carta fez com que ele se sentisse acarinhado pela primeira vez.

Poderá o poder das palavras mudar a vida de alguém para sempre?

 

Onde estás, avó?

 

 

Texto: Maria Inês Almeida|Ilustração: Cátia Vidinhas

Edição: Nuvem de Letras 

 

"Quando minha avó partiu,

a morte tornou-se para mim

a coisa mais triste que poderia acontecer.

Chorei, chorei durante dias e dias.

E meu coração também.

Era difícil compreender o que estava a sentir. 

(...)"  

Esta é a história de uma avó que ouvia com o coração, que brincava e que sabia o nome das plantas. Tudo, com ela, tinha sabor a abraço. Um dia, parte, como partem as estações, e o mundo parece ficar mais vazio. Mas, entre memórias, cheiros e silêncios, nasce uma certeza: o amor verdadeiro não desaparece — transforma-se. Vive nas pequenas coisas.

Uma história comovente sobre a perda, a saudade e a presença invisível de quem amamos. Para sempre.

Para refletirmos sobre a importância de preservar as memórias de quem mais gostamos. Porque o amor dos nossos avós é dos tesouros mais bem guardados dos nossos corações.

Escrito por Maria Inês Almeida e ilustrado por Cátia Vidinhas, este é um álbum delicado sobre o luto e a perda. E sobre a forma como a dor se transforma em memórias que passam a fazer parte de nós e do que somos. Um livro que ajuda a dialogar com os mais novos e a lidar com a perda.

Idade Recomendada: a partir dos 4 anos

Duas Almas

Texto:Inese Zandere | Ilustração:Anete Bajāre-Babčuka

Tradução do letão: Ricardo Freitas e Madara Sirtaute-Freitasa

Edição: Orfeu Negro 

A Alma é uma menina cheia de imaginação. 

Demasiada imaginação!

Quando chega o Verão, vai visitar uma tia-avó que vive no campo, perto do mar. Passa os dias a passear e a brincar com o gato. Até que, um dia, ouve vozes e música vindas de um funeral. «Adeus, querida Alma! Brilharás para sempre na nossa memória.» «Mas a Alma sou eu», pensou ela. E, nesse preciso momento, tornou-se invisível.

Divertida e surreal, eis uma história ideal para leitura autónoma, sobre duas Almas, um gato matreiro e dias solarengos no campo.

PRÉMIO GOLDEN APPLE | Bienal de Bratislava  

Selvagem de Emily Hughes

Autor: Emily Hughes | Tradução: Rui Lopes | Edição: Orfeu Negro

Ninguém se lembrava de como ela tinha chegado à floresta. Mas todos sabiam que tudo estava certo.

O pássaro ensinou-a a falar. O urso ensinou-a a comer. A raposa ensinou-a a brincar. E ela fazia parte deste mundo tão genuinamente, irrefutavelmente, ousadamente Selvagem. Até que um dia conheceu uns animais novos, muito parecidos com ela...

Êxito mundial, com 200 mil exemplares vendidos, esta é uma história irresistível e terna sobre liberdade e rebeldia, natureza indomável e força feminina.  

Eu Sou um Cão de Heena Baek

              

Autor: Heena Baek

As pessoas chamam-me Pintas. Nasci há uns anos nas traseiras de uma mercearia, o quarto filho da ninhada. Esta é a minha história.

Quando parei de mamar trouxeram-me para aqui. Foi assim que nos tornámos uma família. Eu, o Dongdong, o pai e a avó. A minha parte preferida do dia é passear com a avó e ir buscar o Dongdong ao autocarro da escola. Ele já tem cinco anos e é um verdadeiro traquinas. Teimoso, chorão e ainda faz xixi na cama. Mas não tenho escolha. Vou cuidar dele até ao fim.

Uma homenagem às espécies companheiras das nossas vidas e a relações partilhadas de amor, dedicação e cuidado, pela premiada autora coreana Heena Baek.

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL -2025

CHILDREN`S BOOK DAY

O Dia Internacional do Livro Infantil celebra-se, anualmente, a 2 de abril. Esta data assinala-se por ocasião do aniversário de Hans Christian Andersen, reconhecido escritor dinamarquês. Este Dia tem vindo a ser comemorado desde 1967.

O seu propósito é incentivar a leitura dos mais novos e salientar a importância dos livros infantis no processo de educação.

O International Board on Books for Young People (IBBY) convida anualmente um país a dar o mote e a escrever um texto alusivo à literatura para a infância. Este ano a responsabilidade é dos Países Baixos. 

O tema escolhido para este ano é «A liberdade da imaginação» e o mote a última frase do poema «A linguagem das imagens». O poema integra o livro «Todos os desejos do mundo», da autoria do holandês Rian Visser, com ilustrações de Janneke Ipenburg. 

Sonhador, Mark Janssen

Autor:Mark Janssen Tradução:Arie Pos 

Edição:Baduga

"Num fim de tarde

que cheira a caruma,

um carro passa com

um zumbido grave.

Ao volante está um homem

e no banco de trás um miúdo

que olha fixamente lá para fora.

Esse miúdo sou eu. (...)" 

Todas as crianças sonham em crescer e tornar -se em alguém com significado. Alguns colegas de classe de Aron querem ser bombeiros e outros querem desenterrar dinossauros. Algumas crianças são pensadoras, enquanto outras são fazedoras. Mas Aron não consegue entender quem ele é e em quem se tornará, porque se sente diferente dos outros.

O pai leva Aron para dar um passeio e ajuda-o a entender melhor onde os sonhos nos podem levar. Além dos pensadores e dos fazedores, há outros que também conseguem alcançar muito – os sonhadores.

Mais um brilhante livro do criador de “Ilha” Mark Jansen. Um livro cheio de emoções vivas e cores inesquecíveis que, como uma explosão de confetes, nos permitem voar e ajudam a entender o principal: os sonhadores são capazes de mudar o mundo para melhor e fazer grandes milagres.

Mark Janssen é um excelente ilustrador e autor holandês. As suas ilustrações são simplesmente repletas de emoções e cores brilhantes. 

Formou-se na academia de arte em Maastricht, Holanda. Após a licenciatura, mudou-se para a cidade de Valkenburg aan de Geul onde começou a sua carreira como ilustrador, no seu próprio estúdio. 

Mark ilustra livros infantis. Desde a publicação do seu primeiro livro, “My Friend the Sheikh de Ulf Stark” (Lemniscaat Publishing House) em 1997, o portfólio do artista inclui 450 livros infantis desenhados para editoras na Holanda, Bélgica e China. Os direitos de muitos dos livros de Mark foram vendidos para outros países e traduzidos para mais de 15 idiomas. 

Desde 2016, Mark Janssen passou a escrever e a ilustrar os seus próprios livros, para além de continuar a ilustrar livros escritos por outros autores. 

O seu livro “Ilha”, criado em 2019, já foi publicado em mais de 15 países e ganhou o Prémio Andersen no Silent Book Competition em Bolonha, Itália e o Children’s Book Store Reward na Holanda.