"Nunca voy a olvidar la primera vez que escuché a mi primo, el Tatú Carreta, hablar sobre La Casa del Viento.
Era una noche de tormenta y los relámpagos iluminaban el cielo. Yo estaba acurracado junto a mis padres, sintiendo el olor a tierra dentro de la cueva.
Estaban llegando los Tiempos Tristes, aunque aún no lo sabíamos.
Me parece importante aclarar que soy un Tatú Mulita (...)
Crecí en el Monte Chaqueño, junto al río Bermejo, y desde pequeño me divertía espiando por la ventana de la escuela a la que assistían los pichones de hombre.
La señorita Amanda, que era más dulce que las semillas del algarrobo, enseñaba las palabras a los niños y, sin que ella lo supiera, también me enseño a leer. (...)"
"Nunca vou esquecer daquele dia quando escutei, pela primeira vez, meu primo, o Tatu Carreta, falando da Casa do Vento.
Era uma noite de tempestade e os relâmpagos iluminavam o céu. Eu estava encolhidinho junto com meus pais na nossa toca e sentia o cheiro a terra molhada.
Os tempos tristes estavam chegando, mesmo que a gente não soubesse.
Acho que é importante dizer que sou um Tatu-mulita (...)
Eu cresci no Monte Chaqueño, na beira do rio Bermejo, e desde pequeninho me divertia, espiando pela janela da escola os filhotes de homens que iam estudar ali.
A tia Amanda, que era a melhor pessoa que eu já conheci, ensinava as palavras para a meninada, E, sem saber, também me ensinou a ler.(...)"
Texto: Alicia Barberis
Ilustração: Jorge Cuello
Edição: Comunicarte
Este livro teve a atribuição do Primeiro Premio do "6º Concurso de Cuentos Infantiles Los Niños del Mercosur" e recebemos de presente de nossa amiga argentina Magdalena. Obrigada!Gracias!
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